domingo, 28 de fevereiro de 2010

Construção



À noite, sozinho, construo casas
feitas a brasa de meus sonhos
e erguidas pelas minhas próprias mãos.
casas que me dão asas
para sobrevoar a vida
e compartilhar segredos com o silencio.
casas onde minha alma repousa
essa alma que ousa em não ser cativa
e que vê no mundo um tanto quanto de mistério.
casas que construo esperando alguém
que bata na porta e seja o meu bem
para anunciar-me o inicio de tudo.


Texto e Foto: Luian Damasceno

2 comentários:

  1. Ah poeta irmão...
    tantas construções descomeçadas
    e aquela mesma velha vontade de que haja um "meu bem".
    abraços, tô de volta!
    saudade sua.

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  2. que tuas casas tenham bases sólidas e firmes
    logo mais alguém parte a porta

    beijos

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