
Entardeço, sem poder compartilhar as coisas boas do meu dia com você. Vivo apenas por querer viver, sem qualquer brilho no olhar. Sem saber onde vou chegar, ou se vamos encontrar, o tão esperado momento em que os corpos também se encontrem. Entardeço sem querer entardecer, com medo de o dia morrer, e só me restar de você, o silencio da noite, a solidão das estrelas.
Por isso caminho, sozinho, nas ruas desertas. Calado feito o mundo que me veste, feito o asfalto que me calça. Caminho com os olhos vazios na escuridão que me consome, no seu nome que me vem a boca, sem saber como vai você... e tão pouco sem compreender o por que de tudo isso... desse nosso compromisso escondido, desse amor destituído de nós dois.
Dessa forma entardeço, e permaneço entardecendo, morrendo a cada por do sol.
texto e foto: Luian Damasceno
Por isso caminho, sozinho, nas ruas desertas. Calado feito o mundo que me veste, feito o asfalto que me calça. Caminho com os olhos vazios na escuridão que me consome, no seu nome que me vem a boca, sem saber como vai você... e tão pouco sem compreender o por que de tudo isso... desse nosso compromisso escondido, desse amor destituído de nós dois.
Dessa forma entardeço, e permaneço entardecendo, morrendo a cada por do sol.
texto e foto: Luian Damasceno